Segundo dados
de uma pesquisa realizada pela Consultoria Gestão & RH junto a executivos
de recursos humanos das 1.000 maiores empresas nacionais e multinacionais
atuantes no Brasil, cerca de 70% dos profissionais acredita que a principal
medida a ser adotada para recuperar a autoestima das pessoas e o clima
organizacional é a manutenção dos canais de comunicação abertos e eficientes.
Porém, parte
da mesma área de RH a triste constatação de que a comunicação é o fator que
mais apresenta deficiência nas avaliações de clima nas empresas.
Esta
contradição e o desencontro entre o que precisa ser feito e o que realmente
acontece nas organizações encontram explicação em aspectos simples do processo
de comunicação corporativa, geralmente, negligenciados nos planejamentos
estratégicos.
Confira
algumas dicas simples, mas fundamentais para o sucesso de qualquer programa de
comunicação interna:
É certo que a
essência da comunicação interna ocorre no contato face a face. Nada substitui o
diálogo e os veículos formais de comunicação devem ser vistos como suporte a
esta comunicação “informal”.
É no
dia-a-dia das equipes e de seus líderes que acontecem os grandes problemas e
também as grandes soluções.
Desta
maneira, é fundamental promovermos a capacitação das lideranças para a
comunicação e, mais ainda, sensibilizá-las para a importância de seu papel como
agentes no processo.
A
credibilidade é fator fundamental em qualquer relacionamento. Pior do que
manter as pessoas desinformadas é disponibilizar informações incorretas ou
desconectadas das práticas da empresa.
Muitas
organizações tratam os mecanismos de comunicação com sua equipe como veículos
de propaganda, tentando vender uma imagem que não se sustenta pelos seus atos.
É preciso
compreender que os colaboradores são parte integrante e fundamental na
organização e que ninguém, melhor do que eles, conhece a veracidade do discurso
proferido pela empresa.
A comunicação
pode e deve ser vista como função estratégica no desenvolvimento da empresa.
Porém, para ser eficiente ela deve ter qualidade em todos os sentidos.
Não se podem negligenciar
aspectos como visual, conteúdo, qualidade de impressão, etc. quando o assunto é
atrair a atenção da equipe.
Mas tudo isso
custa caro!
Existem
muitas opções de ferramentas para o processo de comunicação, mas todas exigem
investimento, dedicação e conhecimento.
Por isso,
antes de iniciar qualquer programa de comunicação, dimensione sua verba e
defina bem quais serão os profissionais que irão atuar nele.
“O hábito faz
o monge”. Esta expressão muito conhecida de todos nós reflete uma realidade
inquestionável no processo de aprendizagem: aprendemos pelo exemplo.
Por mais que
gastemos energia e recursos num programa de comunicação, ele não terá
resultados efetivos se a alta direção não estiver comprometida. As pessoas
ouvem orientações e seguem diretrizes, mas seus hábitos e comportamentos só são
efetivamente modificados através de exemplos, de uma postura que legitime com
ações, aquilo que as palavras propõem.
Desta
maneira, esteja certo de contar com o apoio e o envolvimento da alta direção em
seu programa de comunicação.
Certifique-se
de que a importância estratégica do tema é compreendida e partilhada por todos
que dirigem a empresa.
É isso aí,
estas dicas aparentemente simples são a chave para o sucesso da comunicação. Fique
atento a elas e, certamente, os resultados aparecerão.