GENTÓLOGO. A
expressão que aprendi há alguns anos em uma palestra e que incorporei
definitivamente ao meu dicionário é, na minha opinião, a resposta para a
maioria das questões com as quais nos deparamos hoje.
Gentóloga é
aquela pessoa que gosta de gente, que entende de gente. Seu oposto é a COISÓLOGA,
aquela que gosta de coisas e só fala de coisas.
Num momento
em que somos atropelados por um sem fim de informações e de compromissos, numa
época em que a competitividade exagerada nos faz mergulhar cada vez mais em nós
mesmos, o ambiente fica mais propício para o aparecimento dos coisólogos.
Coisas são
mais fáceis, mais previsíveis. A maioria das coisas não muda, não exige
compromisso e, principalmente, não nos questiona.
Mas, para
infelicidade dos coisólogos, o mundo é feito de gente, as empresas são feitas
de gente e são nas pessoas que os relacionamentos se apóiam.
Quantas vezes
nos deparamos, nas nossas organizações, com “líderes” e gestores que não
entendem nada de gente?
Já está mais
do que na hora de entendermos que as coisas (empresas, produtos, serviços,
resultados, etc.) só existem pelas pessoas e através das pessoas.
Não existe
planejamento estratégico ou campanha de marketing que resista a uma equipe
desmotivada, mal informada ou descomprometida.
É preciso que
nossas empresas, urgentemente, tirem do papel a preocupação com os
colaboradores.
De que
adianta um maravilhoso programa de qualidade de vida, se no dia-a-dia os
profissionais vivem num inferno, não se comunicam, não se sentem valorizados ou
sequer se sentem parte da empresa.
Por isso, se
você quer ser um líder de verdade, lembre-se: você lidera pessoas. Pessoas que
sentem, que sonham, que se decepcionam, que se motivam, que acertam e que
erram. Pessoas como você.