Cada dia é
mais comum encontrarmos membros da alta gestão das empresas envolvidos nos
projetos e campanhas voltados à comunicação interna e ao endomarketing.
Nada mais
pertinente, se considerarmos que o envolvimento das equipes e seu
comprometimento com os objetivos da empresa são condição fundamental para o
sucesso de qualquer negócio.
Porém, infelizmente,
esta realidade ainda está distante de muitas empresas que insistem em considerar
a comunicação como despesa e não como investimento.
Este mal
crônico tem levado muitas organizações a um estado de estagnação. Estagnação
esta que se reflete na postura de seus funcionários e na sua relação com o
mercado. A falta de participação da alta direção cria uma cultura de
banalização nas relações internas.
Mais que
limitar verbas ou recursos destinados às atividades de endomarketing, a falta
de visão da comunicação como área estratégica configura-se num péssimo exemplo,
levando as gerências a se fixarem cada vez mais no interior de suas fronteiras
e a focarem única e exclusivamente sua “parte no processo”.
É mais do que
certo que as empresas necessitam agir de maneira integrada e sinérgica, porém
esta condição não surge do nada, ela precisa ser construída. E como se cria
integração, sinergia, trabalho em equipe, visão holística?
Somente
através de um processo transparente e eficiente de comunicação é que as pessoas
passam a conhecer e a entender seu verdadeiro papel de clientes e fornecedores
internos.
Inúmeras pesquisas
mostram que algumas características são fundamentais na formação de um ambiente
favorável ao crescimento das equipes. A principal delas refere-se ao “orgulho
de pertencer”.
O
profissional precisa sentir-se parte de um todo que valha a pena. Ele precisa
acreditar e participar dos valores e crenças da empresa.
E aí cabe o
velho ditado: “ninguém ama aquilo que desconhece”.
Desta
maneira, podemos concluir que a comunicação precisa estar presente em todas as
relações na empresa. E esta comunicação só irá fluir, só terá o espaço e a
atenção necessária no momento em que a alta gestão assumir esta idéia e
tornar-se um agente disseminador desta postura.