Recentemente, o consultor Max Gehringer, em sua coluna na Rádio CBN, divulgou dados de uma pesquisa mundial, realizada com grandes corporações dos diversos segmentos de atividades.

Os resultados apontaram que, em média, menos de 25% dos colaboradores destas organizações conhecem e são comprometidos com os objetivos das mesmas.

Esta realidade nos leva a refletir sobre as práticas que utilizamos no dia-a-dia de nossas empresas. Mais uma vez, devemos questionar a eficácia dos inúmeros investimentos realizados nas áreas de gestão e fortalecimento das marcas.

Sem sombra de dúvida, estas iniciativas devem ser valorizadas e incentivadas, porém, nenhuma estratégia de posicionamento resiste a uma equipe desmotivada e desorientada.

Manter a equipe informada dos grandes desafios da empresa, suas políticas e cultura é fator chave para promover seu envolvimento e comprometimento.

Desta maneira, fica claro que a comunicação interna assume papel fundamental na estratégia de gestão. Mas não pára por aí! A pesquisa foi mais fundo e identificou o que as empresas consideradas “acima da média” tinham em comum. Quatro aspectos se destacaram:

• Metas claras e atingíveis, de curto prazo, em todos os níveis da organização;
• Valorização e remuneração pelo sua obtenção;
• Interação – trabalho em projetos que envolvam outras áreas ou de cunho corporativo;
• Oportunidade de desenvolvimento com a realização de treinamentos e cursos.

É aí que surge a força do endomarketing. Mais do que se comunicar com suas equipes, as empresas precisam ir além e trabalhar pela construção de um clima organizacional favorável, onde cada colaborador possa identificar seu papel individual e sua importância para o sucesso coletivo. Um ambiente que estimule a inovação e a sinergia e que abra as portas da organização para novos talentos.

Se sua empresa ainda não despertou para a força do marketing interno, está correndo um sério risco de tornar-se apenas mais uma, num mercado cada vez mais exigente e competitivo.